Estórias sobre ratos.

Era uma vez duas cidades, um rio e muitos ratos.........
Desde que chegamos, encontrar ratos tem sido bastante usual. A última vez, foi na semana passada, quando voltávamos do Eataly (o mercado italiano). A descer as escadas para pegarmos o metrô, demos de cara com um rato. As crianças viram primeiro e voltaram correndo. Momentaneamente, achamos que o rato tinha fugido, mas ao passarmos pela catraca nos deparamos com o bicho (ou outro). Foi uma gritaria sem fim. O rato passou rapidamente por debaixo de uma porta, mas o pânico já estava instalado. O Caique com todo o pavor que sente de ratos tentava sem sucesso passar o Metrocard para liberar a catraca. Segundo o Rafael, o Caique tentava manter a calma, mas estava vermelho. A Bia, como não podia ser diferente, se derreteu em prantos. Eu até hoje só consigo rir da cena.......  Foi ridículo!
Como se não bastasse, dois dias depois, a Bia disse ter aparecido um rato na sala de aula. Ela não viu. Só um garoto disse ter visto, mas foi suficiente para todos acreditarem.
Outro dia, enquanto fazia meu trajeto entre o Port Autority e a Fordham University, passei por um ratinho que caminhava na calçada sem demonstrar grande preocupação com as pessoas.
Em Hoboken, certa noite, decidimos ir jantar em um restaurante de frente para o rio Houdson, com vista para Manhanttan. Sentamos, pedimos o menu e lá se vai mais um rato. A Letíçia viu o bicho passando por baixo de outra mesa. Chamamos o garçon e avisamos. Mas ele, com toda naturalidade do mundo, nos explicou que ratos eram normais por causa da proximidade do rio e que todos os restaurantes na orla tinham o mesmo problema. Depois que tentamos, sem sucesso, contra-argumentar que não há nada de normal em ter ratos em restaurantes, decidimos deixar o local e comer bem longe do rio.